25 de janeiro de 2009

Mas a Clodo organizaria melhor ...

A crise econômica mundial também tem seus efeitos no Super Bowl, a grande decisão do título da NFL. Não há um impacto direto no evento em si - como acontece a cada edição, todos os ingressos para a partida estão vendidos, os hotéis têm sua lotação esgotada, centenas de jornalistas estão credenciados e a festa de torcedores de Pittsburgh e Arizona pelas ruas da cidade de Tampa vai ser grande. A diferença será sentida em aspectos mais sutis.
A organização do Super Bowl investiu US$ 8 milhões em eventos paralelos para promover o jogo no ano passado. Este ano, serão "apenas" US$ 7 milhões. Com isso, algumas festas foram canceladas e outras tiveram seu tamanho reduzido em relação ao plano original. Além disso, alguns veículos de imprensa, por contenção de despesas, estão mandando menos gente para a cobertura in loco do duelo entre Cardinals e Steelers.
A PriceWaterhouseCoopers, uma das maiores empresas de auditoria do mundo, prevê que o impacto da crise econômica do Super Bowl vai resultar em uma quantidade menor de turistas e jornalistas, um período menor de permanência dos visitantes nos hotéis e uma média de gastos diária inferior ao registrado em outras edições. "Ninguém está imune à crise, nem a NFL, nem o comitê organizador do Super Bowl", disse Reid Sigmon, um dos responsáveis pelo evento.
Os patrocinadores oficiais da NFL também tiraram o pé e estão reduzindo as promoções e bancando as viagens de uma quantidade menor de clientes e funcionários a Tampa. Pacotes para patrocinadores com mil ingressos foram oferecidos a US$ 500 por cabeça, cerca de US$ 300 a menos do que o valor original.
Um dos ícones do Super Bowl, no entanto, não deverá sofrer alterações. Embora anunciantes tradicionais dos intervalos da finalíssima da NFL como General Motors e FedEx tenham desistido de colocar seus anúncios no jogo deste ano, a NBC - detentora dos direitos de transmissão para TV aberta nos Estados Unidos - afirma ter comercializado 90% dos espaços disponíveis. O preço de cada inserção de 30 segundos gira em torno de US$ 3 milhões, um recorde histórico. Mais de 120 milhões de telespectadores devem acompanhar o jogo ao vivo pela televisão em território norte-americano.

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