19 de maio de 2009

Fino Trato ...

segunda-feira, 18 de maio de 2009, 16:54

Woody Allen ganha US$5 mi em ação por uso de sua imagem

A grife American Apparel usou imagem de Allen em 'Noivo Neurótico, Noiva Nervosa' para comercial


O cineasta Woody Allen

Reuters

O cineasta Woody Allen

NOVA YORK - A empresa American Apparel fechou um acordo extrajudicial por US$ 5 milhões para encerrar a ação movida por Woody Allen pelo uso indevido da imagem dele em anúncios da empresa, disse Allen nesta segunda-feira, 18, quando a ação estava prestes de ir a julgamento.

 

O cineasta processou a empresa de roupas mais de um ano atrás, quando sua imagem apareceu em outdoors em Nova York e Los Angeles. Allen disse que sua reputação foi prejudicada e que a imagem tirada de seu filme Noivo Neurótico, Noiva Nervosa, que o mostra vestido como judeu hassídico, foi usada sem sua autorização. 


Allen, 73 anos, que afirma não vender sua imagem para lucro comercial nos EUA, disse que os depoimentos revelaram que a American Apparel pensava que o medo de publicidade o impediria de ir à Justiça. 

Uma das maiores fabricantes de roupas dos EUA, a American Apparel já publicou anúncios controversos no passado que incluíram jovens de pouca roupa em poses provocantes. Seu fundador, Dov Charney, foi processado por várias ex-funcionárias por assédio sexual. 

Charney disse que teve a idéia de usar a imagem de Allen em abril de 2007, quando assistia a uma sequência de sonhos do filme Noivo Neurótico, Noiva Nervosa, feito por Woody Allen em 1977. Na época, disse Charney, ele estava angustiado devido às ações por assédio sexual movidas contra ele. 

Charney, 40 anos, disse que sentiu afinidade com o personagem de Allen, que estava sendo negativamente retratado no filme, e também por Woody Allen na vida real, que também esteve envolvido em escândalos sexuais. 

A ação numa corte federal ameaçou ficar mais pessoal depois que a ex-namorada de Allen, a atriz Mia Farrow, e a mulher dele, Soon-Yi Previn, apareceram numa lista de testemunhas. 

Woody Allen se envolveu num escândalo público em 1992, quando Mia Farrow descobriu que ele estava tendo um caso com a filha adotiva dela de 22 anos, Soon-Yi. Allen se casou com Soon-Yi em 1997. 

"As ameaças e vazamentos à imprensa pela American Apparel, que visavam me difamar, não funcionaram, e o esquema de convocar uma longa lista de testemunhas que não tinham absolutamente nada a ver com o caso também foi desautorizado", disse. 

Woody Allen, que na ação que moveu contra a empresa pedira mais de 10 milhões de dólares, disse que poderia ter recebido mais se tivesse levado o caso ao tribunal, "mas não é assim que ganho a vida", falou.


Fonte aqui.

14 de maio de 2009

Cuidado com sua espada Emo ...

14/05/2009 - 09h48

Homem morre durante briga com espadas samurai em Hortolândia (SP)

Colaboração para a Folha Online

Um homem de 35 anos morreu na madrugada de quarta-feira (13) após brigar com outro usando espadas samurai no bairro Jardim São Bento, em Hortolândia (109 km de São Paulo). O outro homem ficou ferido.

Segundo informações da SSP (Secretaria de Segurança Pública), uma denúncia anônima relatou uma briga em uma residência localizada na rua Tom Jobim, por volta das 2h30. No local, a Polícia Militar encontrou um homem morto e outro inconsciente, ambos com diversas perfurações no corpo.

O morto foi identificado como Valter Rodrigues da Silva e encaminhado para o IML (Instituto Médico Legal) da cidade. A outra vitima não foi identificada e encaminhada ao Hospital Municipal Mário Covas, onde foi internado. O hospital não informou seu estado de saúde.

De acordo com a SSP, a polícia localizou na residência uma faca e duas espadas samurai sujas de sangue. As armas foram apreendidas, assim como dois celulares e documentos de uma das vítimas. O caso foi registrado no 2º DP da cidade.

12 de maio de 2009

2 de maio de 2009

1 de maio de 2009

Carta do Professor Alexandre

A quem possa interessar na UNESP-campus de Franca


Soube, lamentavelmente, que a rede de más-línguas, covardemente na minha ausência, tem tecido intrigas contra a minha pessoa, então, escrevo para esclarecer a quem interessar, para que mentiras ou sugestões maldosas não tomem corpo.
A minha ausência no corrente semestre deve-se a lesões decorrentes de um evento criminoso (roubo armado com reféns) do qual eu e minha família fomos vítimas. Durante o mesmo, sofri vários golpes, ora por socos, ora por chutes, ora por coronhadas, os quais resultaram em sangramentos, fratura craniana e lesões nas colunas cervical e torácica, à parte de danos psicológicos a todos os vitimados. Assim, minha licença deve-se exclusivamente a tratamento de saúde, o que se comprova por atestados médicos e exames clínicos.
NÃO POSSUO VÍNCULO EMPREGATÍCIO COM NENHUMA OUTRA INSTITUIÇÃO ALÉM DA UNESP. Se o meu nome consta em páginas da Internet de outras instituições, tratam-se de lugares nos quais tive participação esporádica ou anterior à UNESP, e que podem se achar no direito de fazer referência a mim como membro de “corpo docente”, sem mencionar que não existe ou que nunca existiu vínculo. Desta forma, a minha licença NÃO se deve à minha atuação profissional em nenhum outro lugar, mas, novamente e somente, decorre de problemas de saúde.
Tais problemas, em conjunto, levaram-me à decisão que me pareceu a mais correta: o desligamento da orientação dos grupos de pesquisa e extensão dos quais eu participava. Além do período sem poder falar, as lesões na coluna não permitem que eu permaneça mais do que por breves períodos de tempo em uma mesma posição, seja em pé, sentado ou deitado. E a alternativa à dor é uma medicação que me incapacita de concentrar em qualquer coisa. Não estou em busca de piedade ou solidariedade, mas tão somente de que os alunos estejam a par da minha ausência e da impossibilidade de prosseguir com as orientações dos grupos. Se alguém está se aproveitando da situação, cada um tem a sua consciência para escolher agir de forma conveniente e voltada para a intriga –ao invés da maneira correta, honesta e ética.
Da mesma forma, dirijo esta carta aos alunos, também, creio, vítimas dos fuchicos e maldades que, ao que tudo indica, fluem pelo Curso. Não vou detalhar mais o esforço de escrever esta carta, mas vou lembrá-los de que licença para tratamento de saúde é um direito legítimo, o qual pode e já foi utilizado por professores e também alunos -os quais podem justificar ausências em sala e até mesmo solicitar avaliações em circunstâncias especiais, dependendo do caso. Creio que sofrer, comprovado de forma clínica, com dores ininterruptas na estrutura do corpo, com risco de danos ainda maiores, que impossibilitam a locomoção, concentração e comunicação, seja justificativa mais que suficiente.
Não entrarei no mérito, portanto, de acusações absurdas e hiperbólicas sobre eu estar “desestabilizando” o Curso de Relações Internacionais, não apenas por estar sem condições de lecionar e em posse de pleno direito legítimo, mas também pelo fato de eu ter lecionado, por vários semestres, disciplinas para as quais não fui concursado e mais de uma disciplina, pelo bem do Curso, ajudando além do que muitos fizeram. Cada um tem a sua consciência para escolher se o uso da memória é utilizado de forma conveniente e voltada para a intriga –ao invés da maneira correta, honesta e ética. Além disso, há mecanismos institucionais para lidar com casos de licença para tratamento de saúde, e eu alertei à Instituição assim que pude quanto ao meu caso. Desestabilizadora é a acusação em si, além do fato de que, à parte de poucos funcionários, nenhum outro colega docente, nem a Coordenação de Curso, nem a Chefia do Departamento se importarem em sequer perguntar sobre a condição do meu estado de saúde.
Da mesma maneira, é uma questão de consciência, ética e de humanidade –podendo até se tornar em problema de ordem legal- depreciar uma pessoa com a saúde debilitada de maneira covarde e injustificada. É impressionante a capacidade de certas pessoas de colocar a culpa e fazer intriga –com segundas intenções ou não- sobre a vítima e esquecer dos meliantes que causaram os problemas. Tal atitude sugere traços de caráter. Que fique clara a razão da minha ausência e redução das minhas atividades. Que cada um se coloque, ao invés de comentar ou criticar, na posição de mais uma vítima de violência extrema física de um lado e de ataques pessoais por questões de intrigas de outro. E que cada um lide com sua consciência e que pese as conseqüências de seus atos.


Prof. Dr. Alexandre Ratner Rochman